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Codesp analisa propostas para projeto de novo acesso ao Porto de Santos

Codesp analisa propostas para projeto de novo acesso ao Porto de Santos
18/02/2019

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) descartou a empresa que ofereceu a melhor proposta, de R$ 2,6 milhões, para a elaboração do projeto básico das obras de um novo acesso à Margem Direita do Porto de Santos. Agora, a Autoridade Portuária avalia o preço apresentado por outra empresa, que é R$ 1 milhão mais alto.

O empreendimento prevê a construção de uma segunda ligação rodoviária entre a Via Anchieta e a Avenida Engenheiro Augusto Barata, conhecida como o Retão da Alemoa, em Santos. Ainda haverá a remodelação de vias que dão acesso a terminais portuários e, ainda, a implantação de um viaduto de 360 metros de extensão. Ele passará por um terreno de 226,7 mil m² que pertencia à antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA).

A Tribuna apurou que 10 empresas se interessaram em realizar o projeto básico da obra. A primeira colocada, Vento Sul Engenharia, cobrou R$ 2,6 milhões pelo serviço. Mas ela não provou ser capaz de realizar o trabalho com base em regras impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Entre as exigências, estão a apresentação de um cronograma físico-financeiro de elaboração dos trabalhos em 18 meses, sendo seis meses para serviços de campo, consolidação do projeto funcional e elaboração dos estudos preliminares; e mais seis meses para elaboração e aprovação do projeto básico.

Segundo a Docas, diante da incapacidade da firma , os técnicos da Autoridade Portuária passaram a avaliar a proposta da Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura, cujo lance foi de R$ 3,6 milhões.

Antes da abertura da concorrência, o ex-presidente da Codesp disse que seriam investidos R$ 10 milhões no projeto, que terá como base estudo funcional desenvolvido por técnicos da Docas. A previsão é de que ele seja elaborado em 18 meses.

As obras fazem parte da modernização da entrada de Santos, executadas em uma parceria entre o Município, o Estado e o Governo Federal.

Fonte: A Tribuna