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Investimentos permitem atracação de mais navios e de maior porte em Paranaguá

Investimentos permitem atracação de mais navios e de maior porte em Paranaguá
14/07/2017

De diferentes cores, tamanhos e bandeiras, os navios de carga que chegam ao Porto de Paranaguá impressionam, pela diversidade de produtos que carregam e pela capacidade de armazenamento que possuem. Esse é o efeito dos investimentos de R$ 624 milhões, feitos desde 2011, pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), e que, ao mesmo tempo em que atraem mais importadores e exportadores, permitem receber embarcações cada vez maiores e mais potentes.

O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, conta que os resultados dos investimentos em infraestrutura estão sendo avaliados por meio dos resultados de aumento de produtividade e recordes, satisfação dos clientes e aumento de capacidade de recebimento, armazenamento e movimentação de cargas.

“Terminamos o primeiro semestre de 2017 com duas importantes marcas para o Porto de Paranaguá: o aumento no número de navios atracados no período, se comparado com o mesmo período do ano passado, e a passagem da maior embarcação de transporte de contêineres de toda a sua história”, disse Dividino.

Nos seis primeiros meses deste ano, 1.154 navios atracaram no local, enquanto em 2016 esse número foi de 1.125, no mesmo período. Entre os veículos de carga que passaram pelo Porto, está o navio Hyunday Loyalty, de Cingapura, que tem quase 340 metros de comprimento, com capacidade para transportar até 8.600 contêineres de cargas variadas. Este é o maior já atracado na costa brasileira e chegou ao Porto em 17 de abril 2017, seguindo depois para o Uruguai.

“É a crescente procura pelos serviços dos portos do Paraná, o que indica que estamos no caminho certo. Com as melhorias em toda a infraestrutura, a agilidade na prestação de serviços e as obras de dragagem, o Porto de Paranaguá se tornou referência nacional nos serviços de importação e exportação, o que permite que cargas e navios cada vez mais diversificados passem por aqui”, reforça Dividino.

VARIEDADE DE CARGAS – O Porto de Paranaguá é preparado para receber navios que movimentam diferentes tipos de cargas. Existem 20 berços de atracação e um dolphing para navios RO-RO em todo o cais público, que mede 4.232 metros. No porto existem berços específicos para descarga de fertilizantes, de carros, de líquidos, de cargas gerais, contêineres e para o carregamento de soja, farelo, milho, açúcar, celulose e também para carregamento de contêineres, cargas gerais e líquidos.

Para o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, pensar nas condições dos portos do Paraná representa a preocupação com o desenvolvimento de diferentes segmentos. “Todos têm a ganhar com os investimentos que têm sido aplicados, já que o crescimento da atividade portuária representa impactos positivos na economia do estado e do país”, diz.

DE ONDE VÊM – A maior parte dos navios que atracam em Paranaguá possuem bandeira do Panamá. As bandeiras dos navios são determinadas pelo chamado registro de propriedade, mas isso não quer dizer que o navio tenha sido fabricado naquele país ou que a sua tripulação deverá ter a mesma origem. Somente neste ano, 191 navios registrados no Panamá passaram pelo Porto.

Em segundo lugar, está a bandeira da Libéria, país da África Ocidental. Em 2017, ela estava presente em 178 navios que passaram por Paranaguá. A maioria dos que chegaram ao Paraná neste ano já haviam passado por outro porto do Brasil, mas vieram de outros países, como Estados Unidos (76), Singapura (68), Argentina (59) e Índia (47).

TEMPO EM ALTO MAR – A duração da viagem de um navio de carga varia muito, porque geralmente as embarcações fazem paradas em vários lugares. De modo geral, os navios que passam pelo Porto de Paranaguá podem demorar até 45 dias em alto mar, na rota que vai do Brasil até a China.

TRIPULAÇÃO – A equipe que comanda os navios geralmente é formada por aproximadamente 16 pessoas, incluindo comandante; chefe e operadores de máquinas; eletricistas; soldadores; marinheiros; lubrificadores; entre outros profissionais. Os números e as profissões podem mudar, de acordo com o tamanho dos veículos e a natureza das cargas.

Fonte: APPA